Psicologia é a ciência que estuda o comportamento humano, seus processos mentais e a interação do indivíduo ou do grupo dentro de contextos biológicos, sociais e culturais. Melhor dizendo, a Psicologia estuda o que motiva o comportamento humano, o que o sustenta, o que o finaliza e seus processos mentais, que passam pela sensação, emoção, percepção, aprendizagem e inteligência. A História da Psicologia, cuja etimologia deriva de Psique (Alma) + Logos (estudo, razão ou conhecimento), se confunde com a Filosofia até meados do século XIX. Sócrates, Platão e Aristóteles deram o pontapé inicial na instigante investigação da alma humana e alguns de seus conceitos foram inspirados por estes grandes pensadores. Atualmente a Psicologia colabora para as diversas áreas do conhecimento e da saúde.
Com certeza há pessoas que acreditam que o psicólogo é um indivíduo com poderes mágicos capaz de antever o futuro, profetizar acontecimentos. E existem ainda, os que teimam em insistir que Psicólogo está imune as neuroses, erros e falhas inerentes a condição humana. Esse último, convive com o estereótipo que deve ser um sujeito frio, sem sentimentos, que sempre está a analisar e interpretar os fatos. O problema maior não é o que os outros pensam do psicólogo; acredito que maior obstáculo é quando o próprio psicólogo acredita ser o que não é.
Exercer o ofício de terapeuta não é justificativa para perder a humanidade, ou transformar-se num amontoado de técnicas frias. É comum atender clientes que reclamam quanto a postura e a forma de determinado terapeuta, ou seja, sentiram-se mal diante da experiência de falar com um psicólogo.
A queixa é recorrente, o psicólogo, “só ouvia, e nada falava”. O cliente sente que está diante de um pessoa indiferente e, infelizmente tal situação acontece com frequência gerando decepção e frustração, sentimento estes pontuais, naquele que somente está pedido de ajuda, que em muitas situações agravam ainda mais a frágil situação da pessoa.
A psicoterapia é um processo constituído de encontros semanais, de duração previamente determinada ou não, que visa conduzir o indivíduo ao desenvolvimento de uma maior percepção de si e do mundo, de seus comportamentos, pensamentos e sentimentos e das consequências destes sobre sua vida pessoal. Na psicoterapia, o cliente tem a oportunidade de ampliar suas possibilidades de compreensão e de entender melhor suas características, potencialidades e limites, a fim de utilizar este conhecimento em prol de sua estabilidade emocional e na efetivação de escolhas mais conscientes. Não há ao certo como prever a duração de um processo de psicoterapia, pois esse fato varia de pessoa para pessoa e de caso a caso. Porém, como a própria noção de processo indica, não se trata de algo como uma ou duas consultas, como ocorre em outros tratamentos médicos. Em geral, a psicoterapia é um processo de alguns meses ou anos de duração, realizada na frequência mínima de um encontro por semana ou, dependendo do caso, até mais.
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